Hinos à Aton

Não são todos os hinos que estão completos, por serem grandes de mais. Os hinos foram traduzidos de túmulos da cidade de Amarna, túmulos de sacerdotes e nobres.

Hino ao Sol

""Tu és belíssimo sobre o horizonte,
Ó radioso Aton, fonte da vida.
Quando te ergues no oriente dos céus,
Teu esplendor abraça todas as terras,
Tu és belo, tu és grande, radiante és tu.
Teu esplandor abraça todas as terras que criaste,
Todas as terras se unem pelos raios de teu amor.
Tão longe estás, mas teus raios tocam o chão,
Tão alto estás, mas teus pés se movem sobre o pó,
Tu és vida, por ti é que vivemos,
Os olhos voltados para tua glória
Atá a hora em que, imenso, te recolhes."

Pequeno Hino a Aton

"Ó Aton vivente, senhor eterno,
Tu és esplêndido quando te ergues!
Tu és esplendoroso, perfeito, poderoso.
O Teu amor é grande, imenso.
Os teus raios iluminam todos os rostos,
O teu brilho dá vida aos corações quando enches as Duas Terras com teu amor.
Deus venerável que se fez a si próprio, que criou cada terra e que nela se encontra,
Todos os homens, os rebanhos e o gado,
Todas as árvores que crescem no solo;
Vivem quando apareces para eles,
Tu és o pai e a mãe de tudo que criaste.
Quando apareces, os olhos comtemplam-te,
Os raios iluminam a terra inteira.
Cada coração te aclama ao ver-te,
Quando te manifestas como seu senhor..."

Grande Hino a Aton
Nascimento e brilho do princípio solar

Apareces na perfeição da tua beleza,
No horizonte do céu,
Disco vivente,
Criador da vida;
Elevas-te no horizonte a oriente,
Enches cada região com tua perfeição.
Tu és belo, grande,brilhante,
Erguido acima de todo o Universo,
Os teus raios abraçam as regiões..."

Grande Hino a Aton
A ausência do princípio solar é semelhante à morte

Afasta-te,
Contudo os teus raios tocam a terra,
Estás frente aos nossos olhos, o teu caminho permanece desconhecido;
Deitas-te no horizonte ocidental,
O Universo está em trevas,como morto.
Os homens dormem nos seu quartos,
Cabeça tpada,
Ninguém reconhece o irmão.
Roubemo-lhes os bens debaixo da cabeça,
Não se apercebe da nada..."