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Logo, os descontentes com as elevadas reformas de Akhenaton, movimentaram-se para atrapalhar a prosperidade do Egito.
Conjunto com o corrupto clero de Amon, o general Horenheb invadiu e acabou com a cidade solar, matando todos que puderam, quebrando tudo o que viam na sua frente e no fim não sobrou pedra sobre pedra.Na foto: Horenheb, que depois tornaria-se faraó, saldando Hórus e Hátor. Especula-se que no momento da invasão Akhenaton tenha morrido, mas escrituras da época dizem que Aton desceu à terra e elevou o faraó. De fato, sua tumba nunca foi encontrada.
	Tutankhamon sucedeu, pois, seu pai Akhenaton. Ele representava, para aqueles que aderiram o deus único, uma esperança para a religião de Amenófis. Contudo, Tutankhamon, que primeiramente chamava-se Tutankhaton, foi obrigado a mudar o nome e reinstituir o politeísmo, já que era uma criança quando entrou para o poder. Porém, quando completou a maioridade, tentou estabelecer o monoteísmo novamente, mas a tentativa culminou com a sua prematura morte, foi assasinado enquanto dormia com uma pancada na cabeça. Na foto: A máscara mortuária de Tutankhamon.

Quando entrou para o reinado egípcio, Amenófis IV encontrou o Egito bagunçado, com os sacerdotes do clero de Amon criando um estado dentro do Estado egípcio. Amenófis era um homem elevado e, querendo pôr em ordem seu país, instituiu uma nova religião. Por meio de um discurso público, Amenófis declarou fechados todos os templos de Amon, destituindo seu clero gordo, rico e poderoso. Mudou seu nome para Akhenaton, "aquele que agrada Aton", acabou com os altos impostos, com o abate aos animais ,com a escravidão e destituiu os exércitos egípcios.
As reformas de Akhenaton culminaram com a construção da cidade de Amarna, o horizonte de Aton. Akhenaton pregava um deus único, cuja a esteriorização visível era o Sol. Era representado nos murais como um disco solar, com braços que terminavam em mãos segurando o ankh. Na foto: Akhenaton, Nefertiti e os filhos do casal, abençoados por Aton.
		Casado com Nefertiti, Akhenaton vivia em Amarna, em seu palácio. Todos que acreditavam nas palavras daquele faraó foram morar lá, onde reinava a paz, onde o Sol nascia primeiro, onde não haviam desigualdades sociais. Foi, justamente, no período "amarniense", que as artes prosperaram, ganhando mais realismo. Na foto: reconstituição da cidade solar.